Avaliação do VW Tiguan Allspace R-Line: bom, porém com potencial de melhoria

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VW Tiguan

Após um hiato de quase dois anos, o Volkswagen Tiguan, voltou a ser vendido no mercado brasileiro. O SUV, que tinha saído de linha em 2021, fez sua reestreia por aqui no final do ano passado na versão única Allspace R-Line com sete lugares. Contudo, ainda não estamos falando do modelo europeu, que já está em uma geração à frente e tem motor híbrido. 

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Importado do México, o SUV passou apenas por uma reestilização leve e tem algumas mudanças mecânicas importantes em relação ao Tiguan lançado aqui em 2018. Atualmente, o carro custa R$ 284.590, mas você paga mais R$ 10.200 se quiser o teto solar panorâmico, o único item opcional. Assim, pode encostar nos R$ 300 mil, valor alto se comparado a boa parte de seus rivais. 

VW tiguan
Léo Souza/Estadão

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Design e medidas do Tiguan

As maiores mudanças se concentram na dianteira. A grade é nova e tem o mesmo filete iluminado que está em outros modelos da marca, como o Taos. O para-choque também é totalmente novo, mais curvilíneo, e os faróis trazem agora a tecnologia IQ Light, com LEDs matriciais, que são mais eficientes e potentes.

Na traseira, entretanto, as diferenças são quase imperceptíveis. A mudança mais notável está nas lanternas, que têm uma nova disposição interna das luzes. Na tampa do porta-malas está o logotipo atualizado da Volkswagen, que estreou no Nivus, além do nome Tiguan centralizado. O aerofólio também é novo, mas as diferenças em relação ao antecessor param por aí.

Nas medidas, o SUV tem 4,73 metros de comprimento, 1,66 m de altura, 1,84 m de largura e bons 2,79 m de entre-eixos. Essa última medida garante conforto de sobra para os passageiros do banco traseiro com opção de cinco lugares. Se os dois assentos extras forem armados, a segunda fileira tem banco corrediço, o que deixa o espaço menos sofrível para quem vai na terceira fileira. Mesmo assim, ainda é apertado. Com sete assentos, o porta-malas fica com 216 litros, um espaço até razoável para um carro com essa configuração. Com cinco, o volume chega a 686 litros. 

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VW Tiguan
Léo Souza/Estadão

Interior e equipamentos

Por dentro, o Tiguan tem acabamento bem feito, com materiais macios e boa qualidade nos grafismos do painel de instrumentos digital de 10,25” e na central multimídia de 8”. Agora há também conexão para Apple CarPlay e Android Auto sem fio. Mas é exatamente a mesma cabine do modelo anterior. A única coisa que muda é o volante, que também tem o novo logo da Volks. Na segunda fileira de bancos há saída do ar-condicionado, uma tomada de 12 volts e entrada USB-C. 

A lista de equipamentos é bem recheada, com o ar-condicionado de três zonas, carregador de celular por indução, iluminação interna de LEDs e bancos com ajustes elétricos. A cereja do bolo, contudo, é o pacote de tecnologias semiautônomas, com alerta de tráfego cruzado, controle de cruzeiro adaptativo, monitor de ponto cego, assistente de mudança de faixa, assistente de estacionamento, detector de fadiga e frenagem automática de emergência com detector de pedestres. 

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Tiguan
Léo Souza/Estadão

Mudanças no trem de força 

Embora o motor continue o mesmo 2.0 TSI a gasolina, a potência baixou de 220 cv para 186 cv e o torque de 35,7 mkgf para 30,6 mkgf – uma redução significativa de 34 cv e 5,1 mkgf. O SUV também perdeu o sistema de tração integral 4Motion para ficar apenas com tração dianteira e trocou o câmbio DSG de dupla embreagem e sete marchas por um automático convencional de oito marchas. 

De acordo com a Volkswagen, esses ajustes foram necessários para enquadrar o motor nas novas exigências de emissões da legislação brasileira. Dessa forma, o Tiguan ficou mais econômico, registrando médias de 9,2 km/l na cidade e 11,3 km/h/l na estrada – ante os 8,3 km/l e 9,6 km/l do modelo anterior. Mas apesar de gastar menos combustível, o desempenho acabou sendo sacrificado. 

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Para começar falando de números, a aceleração de 0 a 100 km/h, por exemplo, era feita em 6,8 segundos no modelo anterior. Agora, a marca é cumprida em 9 segundos. 

Tiguan
Léo Souza/Estadão

Impressões ao dirigir

Mesmo assim, não dá pra dizer que o desempenho ficou ruim. O Tiguan ainda responde bem, mas você sente um certo atraso quando pisa no acelerador, uma vez que parece que o carro demora a acordar e pegar no tranco. Então é preciso de um pouquinho de paciência na hora da arrancada ou retomada. Com o carro cheio, com sete ocupantes ou bagagens, provavelmente esse atraso deve ser ainda maior por conta do peso. Mas depois desse primeiro engasgo, o modelo mantém uma boa progressividade na velocidade. 

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Essas características não são incomuns quando falamos de um SUV desse porte. Entretanto, por seu uma versão supostamente mais esportiva por conta do sobrenome R-Line, não é exatamente o que a gente sente ao volante. A suspensão, que continua independente nas quatro rodas, ficou até mais macia para focar no conforto, o que é outra característica que também não pertence a um desempenho mais esportivo. Ainda mais porque no modelo anterior, o conjunto também era mais firme. Mas, no geral, o carro se comporta bem, é bastante estável e muito gostoso de dirigir. 

Tiguan
Léo Souza/Estadão

Conclusão

Mesmo sendo um bom carro, o Tiguan está meio defasado em relação aos concorrentes. Nesse segmento de SUVs de sete lugares, temos o Caoa Chery Tiggo 8 e seu imbatível custo benefício por R$ 180 mil, mas sem a mesma sofisticação e tradição da VW. Mas o principal rival é o Jeep Commander, que acaba de ser atualizado, inclusive. O modelo tem seis versões, opções com motor flex, diesel ou gasolina, tração dianteira ou integral e preços que variam de R$ 217.290 a R$ 321.290. Ou seja, uma gama bem mais completa para agradar diferentes públicos.

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A Volks poderia elevar o padrão da categoria se trouxesse ao Brasil a nova geração do Tiguan. Mesmo que não viesse com a motorização híbrida para não ficar tão caro. Isso porque o modelo estreou recentemente na China com o visual do carro europeu, mas apenas com motor a gasolina. Talvez essa fosse a melhor aposta para o mercado daqui também, aumentando sua competitividade.

Prós

SUV é confortável, tem boa estabilidade e acabamento caprichado

Contras

Redução na potência e no torque afetaram o desempenho, que não condiz com o sobrenome esportivo R-Line

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Ficha técnica

Volkswagen Tiguan Allspace R-Line

  • Preço: R$ 284.590
  • Motor: 2.0 turbo a gasolina
  • Potência: 186 cv a 3.940 rpm
  • Torque: 30,6 mkgf a 1.500 rpm
  • Câmbio: Automático, 8 marchas; tração dianteira
  • Peso: 1.794 kg
  • Comprimento: 4,73 m
  • Altura: 1,66 m
  • Largura: 1,84 m
  • Entre-eixos: 2,79 m
  • Porta-malas: 686 litros (216 l com 7 lugares)
  • Consumo cidade/estrada: 9,2 km/l/11,3 km/l 
  • Suspensão: Independente, McPherson (D); multibraços (T)

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