Até agora, sob o nome de Chevrolet Montana, escondiam-se picapes compactas de design brasileiro, criadas com base em carros de passeio e voltadas principalmente para pequenos negócios.
O primeiro Montana de 2003 foi desenvolvido com base no Opel Corsa. O modelo de segunda geração foi lançado em 2010, e o hatchback brasileiro Chevrolet Agile tornou-se um doador para ele.
Já para a picape de terceira geração, a Chevrolet revisou o formato e o posicionamento no mercado.
A nova geração do Chevrolet Montana
O novo Montana não é mais um veículo de entrega utilitário, mas um carro brilhante para atividades ao ar livre.
Primeiramente, a picape ganhou pela primeira vez uma cabine de cinco lugares e duas fileiras com quatro portas.
E em segundo lugar, não foi mais um carro de passeio que passou a ser o doador do chassi e da carroceria, mas sim o crossover Chevrolet Tracker produzido no Brasil desde 2020.
Embora a semelhança não seja óbvia do lado de fora, um novo design moderno com ótica de dois andares foi desenvolvido para Montana.
Muito provavelmente, o Tracker reestilizado parecerá quase o mesmo.
O comprimento da nova picape é de 4720 mm, a largura é de 1800 mm. Em tamanho e formato, a Montana se aproxima das picapes brasileiras Renault Oroch (4.710 mm de comprimento) e Fiat Toro (4.940 mm).
O volume do compartimento de carga é de 874 litros até a borda superior das laterais.
Os desenvolvedores forneceram imediatamente amplas oportunidades para transformar o corpo: foram propostas partições regulares, caixas e prateleiras adicionais, permitindo dividir um grande compartimento em vários pequenos.
Até agora, são apresentadas apenas versões relativamente ricas do LTZ e Premier, que possuem rodas de liga leve de 17 polegadas, decoração cromada e um rico conjunto de equipamentos.
No interior, há seis airbags, sistema de mídia de oito polegadas, transmissor Wi-Fi, controle de temperatura e estofamento em couro sintético.
As opções incluem câmera de ré, sensores de estacionamento, botão de partida do motor e sistema de áudio JBL (embora tenha apenas quatro alto-falantes).
Todos os equipamentos foram para a caminhonete da Tracker. Sob o capô está um motor 1.2 turbo, que produz 133 cv com etanol comum no Brasil. e 210 Nm (na gasolina, o retorno será menor).
Existem “mecânica” de seis velocidades e um clássico “automático” para escolher, mas a tração é apenas dianteira.
A plataforma modular GEM manteve a suspensão traseira semi-independente, mas amortecedores foram adicionados às molas para aumentar a rigidez quando totalmente carregado.
A nova Montana será produzida na mesma fábrica da GM em São Paulo, onde eram produzidas as picapes das gerações anteriores.
O início das vendas está previsto para fevereiro de 2023, os preços da versão LTZ começam em US$ 25.900, mas configurações mais simples aparecerão posteriormente.
O Crossover Chevrolet Tracker custa a partir de 23 mil dólares.
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