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O Wärtsilä-Sulzer 14RT-flex96C é o maior motor a Diesel do mundo. Surpreende nas dimensões, nos consumos e na potência. Porque somos amantes da técnica, vale a pena conhecê-lo melhor. A imagem em destaque circula bastante nas redes sociais, e provavelmente não foi a primeira vez que a viram: um motor gigante, o 14RT-flex96C, a ser transportado por um «pequeno» caminhão — sim pequeno… em comparação com aquele motor tudo é pequeno.
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O Wärtsilä-Sulzer 14RT-flex96C não é apenas o maior e mais potente a motor Diesel do mundo, é efetivamente o maior motor de cilindros do mundo, tanto em tamanho como em capacidade volumétrica. Um colossal moto de foi fabricado no Japão, pela Diesel United, com tecnologia da empresa finlandesa Wärtsilä. Este monstro faz parte da família de motores modulares RT-flex96C. Motores que podem assumir configurações entre seis e 14 cilindros — o número 14 no início do nome (14RT) indica o número de cilindros. Motores estes que são usados na indústria naval para mover os maiores navios do mundo.
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O maior de todos, este 14RT que destacamos, equipa atualmente o enorme porta-contentores Emma Mærsk que entrou ao serviço em 2006 — uma das maiores embarcações do mundo, medindo 397 m de comprimento e pesando mais de 170 mil toneladas. Voltando ao Wärtsilä-Sulzer 14RT-flex96C, trata-se de um motor Diesel a dois tempos. A sua potência é de uns impressionantes 108 878 cv de potência e os consumos cifram-se nuns simpáticos 14 000 l/h às 102 rpm — sim meras 102 rpm, que é, aliás, o regime de rotação máximo.
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Gigantesco, mas muito eficiente Apesar das dimensões, uma das preocupações da equipe de engenharia do Wärtsilä-Sulzer 14RT-flex96C foi a eficiência do motor e o controle das emissões. A família de motores RT-flex96C evoluiu da família RTA96C e distingue-se, sobretudo, por recorrer a um sistema de injeção common-rail, que reduziu drasticamente a quantidade de fumaça gerada, os consumos e os custos de manutenção.
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A força gerada pelo motor é aproveitada não só para mover as hélices, mas também para gerar energia elétrica (entregue a motores auxiliares) e também usada para alimentar os restantes componentes do navio. O vapor gerado pela refrigeração das câmaras de combustão também é aproveitado, gerando energia elétrica.