Reservas do carro da Xiaomi caem pela metade devido à desistência dos clientes

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A chegada do primeiro automóvel produzido pela Xiaomi, gigante de tecnologia chinesa, não tem sido das melhores. Problemas relacionados ao sedã esportivo SU7 acabaram resultando em desistências numerosas nas encomendas, que respondem por mais de 55% dos pedidos feitos, por exemplo.

Produção não consegue acompanhar a demanda

 Xiaomi/Divulgação
Xiaomi/Divulgação

A fábrica da Xiaomi responsável pela produção do SU7 não consegue acompanhar a demanda, e só tem capacidade de produção de apenas 300 carros por dia, segundo informa o Car News China. Um número para lá de inferior aos 40 mil pedidos registrados atualmente, por exemplo.

Entretanto, O presidente da Xiaomi, Lei Jun, afirmou que a capacidade de produção em abril seria de 5 mil unidades, chegando a 6 mil por mês, gradativamente. Contudo, a realidade é outra: a marca continua sofrendo com questões logísticas e está buscando alternativas para preencher a escala. Ainda assim, executivos da marca dizem que a capacidade de produção do local é de 150 mil carros por ano, e uma segunda fábrica, prevista para começar em 2025, dobrará a meta estabelecida.

Defeitos em super sedã da Xiaomi tem afastado compradores

Outra razão para a declinação em massa está relacionado a acidentes. Disponível para test-drive em diferentes partes da China, algumas intercorrências tem surgido, como motoristas perdendo o controle do carro, bem como defeitos na suspensão a ar, deixando o carro “rebaixado”.

Por fim, vale lembrar que o SU7 não é um carro barato. Seu preço base é de 215.900 yuans, R$ 156.320 em conversão direta. Acima dela está a Pro, por 245.900 yuans (aproximadamente R$ 178 mil), e a mais cara Max, topo de linha, por 299 mil yuans. O valor, convertido diretamente, responde por R$ 216.490.

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